Sobre a autora: Georgiana Calimeris nasceu em Brasília em 1973. Filha de imigrante grego e de uma goiana arretada, apaixonou-se pela leitura ainda criança. Na adolescência, a escrita teve um papel fundamental em sua vida: ajudou a lidar com a depressão, que despontou cedo. Aos 18 anos, escreveu o primeiro e nunca mais parou. Continuou produzindo por mais de 20 anos.
Sobre o livro "A biblioteca de Alexandria"
Em 2016, teve quatro sonhos com bibliotecas e decidiu criar a personagem Angelique Duncan, uma homenagem à bisavó. O livro se chama A biblioteca de Alexandria e conta a história de uma moça que aprendeu a lidar com a depressão e o pânico e trabalha em uma livraria no Conic. Seu patrão, Senhor José, de origem espanhola, pede para ela buscar um exemplar raro no subsolo da loja e ela se depara com um homem sangrando. A partir daí, descobre que faz parte de um clã de bibliotecários mágicos e que magia é um assunto real e sério.
📷A autora escreveu o livro porque não aguentava mais ler romances em que meninas de 16 anos encontram o amor da vida delas e ficam para sempre. Quis dar um tom de realidade à história e traz temas importantes como sexualidade e transtornos psiquiátricos. Além do mais, também quis mostrar que na cidade de Brasília, não existem apenas políticos. Como o pai dela, o pai de Angelique também escolheu a cidade para morar e nunca se envolveu em trâmites políticos.
Georgiana acredita que as pessoas têm uma visão errada da cidade que ama. A biblioteca de Alexandria é um livro sobre Brasília, acima de tudo, pois, tentou ambientar a obra no máximo de lugares icônicos possível para o primeiro livro da série “A andarilha das Estrelas”. A segunda edição do livro foi bancada por financiamento coletivo. Para as pessoas de Brasília, entrega os livros em mãos e também um desenho exclusivo como forma de agradecer pelas pessoas acreditarem em seu trabalho.
Em abril desse ano, em uma entrevista para o blog Janela da alma a autora fala sobre suas inspirações:
Sobre a autora:Georgiana Calimeris nasceu em Brasília em 1973. Filha de imigrante grego e de uma goiana arretada, apaixonou-se pela leitura ainda criança. Na adolescência, a escrita teve um papel fundamental em sua vida: ajudou a lidar com a depressão, que despontou cedo. Aos 18 anos, escreveu o primeiro e nunca mais parou. Continuou produzindo por mais de 20 anos.
Em 2016, teve quatro sonhos com bibliotecas e decidiu criar a personagem Angelique Duncan, uma homenagem à bisavó. O livro se chama A biblioteca de Alexandria e conta a história de uma moça que aprendeu a lidar com a depressão e o pânico e trabalha em uma livraria no Conic. Seu patrão, Senhor José, de origem espanhola, pede para ela buscar um exemplar raro no subsolo da loja e ela se depara com um homem sangrando. A partir daí, descobre que faz parte de um clã de bibliotecários mágicos e que magia é um assunto real e sério.
📷A autora escreveu o livro porque não aguentava mais ler romances em que meninas de 16 anos encontram o amor da vida delas e ficam para sempre. Quis dar um tom de realidade à história e traz temas importantes como sexualidade e transtornos psiquiátricos. Além do mais, também quis mostrar que na cidade de Brasília, não existem apenas políticos. Como o pai dela, o pai de Angelique também escolheu a cidade para morar e nunca se envolveu em trâmites políticos.
Georgiana acredita que as pessoas têm uma visão errada da cidade que ama. A biblioteca de Alexandria é um livro sobre Brasília, acima de tudo, pois, tentou ambientar a obra no máximo de lugares icônicos possível para o primeiro livro da série “A andarilha das Estrelas”. A segunda edição do livro foi bancada por financiamento coletivo. Para as pessoas de Brasília, pretende entregar os livros em mãos e também um desenho exclusivo como forma de agradecer pelas pessoas acreditarem em seu trabalho.
Em abril desse ano a autora cedeu uma entrevista para o blog Janela da alma e fala sobre suas inspirações, sobre usa relação com a escrita e de como superou a depressão, " Vem de todos os lugares. Às vezes, observando um grão de poeira na luz do sol já é o suficiente para desencadear uma história, o fragmento de um sonho, uma cena na rua."( Palavras da autora, sobre a inspiração para escrever).
" Jung e Nise de Silveira usaram a arte como forma de tratamento. Ele, no começo do Século XX (acho) e ela em meados do mesmo século. Então, foi uma forma de aprender a lidar mesmo que não tenha sido a melhor, mas serviu ao seu propósito até que encontrasse ajuda qualificada. Sem o médico, eu não estaria tão consciente como estou hoje."
( Relatos da autora sobre como a escrita serviu para aliviar a depressão)
Sobre a série "A andarilha das estrelas"
Em uma conversa com a autora ela nos conta o que esperar dos próximos livros da série, que se denominam "A abertura do ovo" e " Por trás do espelho."
O livro "A abertura do ovo" é sobre o vazio, a entidade que ocupa o corpo de angelique, e novos personagens surgem. O livro "Por trás do espelho" é o mais sombrio. A ideia é que a depressão vai levá-la para atrás do espelho e não haverá ajuda.
Para muitos o livro "A andarilha das estrelas" é tido como um livro confuso e arrastado, porém ele nada mais é que muito complexo e detalhado, requer uma releitura e analise critica psicológica, por tratar de questões como a depressão, e mostrar um lado mais sombrio que por vezes as pessoas fingem não existir. Georgiana adentar essa atmosfera fantasmagórica e transforma suas experiencias pessoais, exterioriza sua dor através das palavras.
Estamos gratos pela confiança!